Autores: Renata Longhi Sassaki, Danielle Fabiana Cucolo, Marcia Galan Perroca

RESUMO

Objetivo: Investigar fontes e causas das interrupções durante o processo de administração de medicamentos realizado pela equipe de enfermagem e mensurar sua frequência, duração e impacto sobre a carga de trabalho. Métodos: Observacional com tempos cronometrados durante 121 rodadas de medicação (preparo, administração e documentação) realizadas por 15 enfermeiros e nove técnicos de enfermagem em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal no interior de São Paulo. Resultados: Foram observadas 63 (52,1%) interrupções. Em cada rodada, ocorreram de 1-7 totalizando 127, principalmente na fase de preparo, 97 (76,4%). As principais fontes constituíram-se em: equipe de enfermagem − 48 (37,8%) − e autointerrupções − 29(22,8%). Já as principais causas: troca de informações – 54 (42,5%) − e conversa paralela – 28 (22%). O aumento do tempo médio variou de 53,7 a 64,3% (preparo) e de 18,3 a 19,2% (administração) p≤0,05. Conclusão: Interrupções no processo medicamentoso são frequentes, interferem na carga de trabalho da enfermagem e podem refletir na segurança do cuidado.

Descriptors: Carga de Trabalho; Gerenciamento do Tempo; Fluxo de Trabalho; Cuidados de Enfermagem; Segurança do Paciente.


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