Autores: Cris Renata Grou Volpe, Eveline Maria Magalhães de Melo, Lucas Barbosa de Aguiar
Objetivo: comparar as prescrições eletrônicas e manuais de um hospital público do Distrito Federal, identificando os fatores de risco para ocorrência de erros de medicação. Método: Estudo descritivo-exploratório, comparativo e retrospectivo. A coleta de dados ocorreu no período de julho de 2012 a janeiro de 2013, através de instrumento para revisão das informações referentes ao processo de medicação contidas em prontuários. Integraram a amostra 190 prontuários manuais e 199 eletrônicos, com 2027 prescrições cada. Resultados: na comparação com a prescrição manual, observou-se redução significativa dos fatores de risco após implantação da eletrônica, em itens como “falta da forma de diluição” (71,1% e 22,3%) e “prescrição com nome comercial” (99,5%/31,5%), respectivamente. Por outro lado, os fatores de risco “não checar” e “falta de CRM do prescritor” aumentaram. A ausência de registro de alergia e as ocorrências em relação aos medicamentos são equivalentes para os dois grupos. Conclusão: de maneira geral, a utilização do sistema de prescrição eletrônica foi associada à redução significativa dos fatores de risco para erros de medicação nos seguintes aspectos: ilegibilidade, prescrição com nome comercial e presença de itens essenciais que proporcionam prescrição eficaz e segura.
Descritores: Erros de Medicação; Sistemas de Medicação; Prescrição Eletrônica; Segurança do Paciente.